Estudantes visitam a Defensoria Pública e participam de bate-papo sobre o trabalho da instituição

Atividade fez parte de um circuito de visitações pela região central de São Paulo | Foto: Arlon Ramalho

Por Arlon Ramalho*

Na última terça-feira (30/04), a sede da Defensoria Pública de SP recebeu a visita de 35 alunos e alunas da Escola Municipal Tenente José Maria Pinto Duarte, localizada na região do Sumaré, na capital paulista. O grupo de estudantes, de 12 a 14 anos, pôde entender melhor as funções de defensoras e defensores públicos e o trabalho da instituição na garantia do acesso à justiça para pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A visita fez parte de um circuito de visitações, que passou pelo Marco Zero da cidade, pelo Fórum João Mendes Júnior e pelo Palácio da Justiça, sede do Tribunal de Justiça de São Paulo. Na chegada ao prédio da Defensoria Pública, na Rua Boa Vista, nº 200, os alunos foram recepcionados pela oficiala Flavia Leon, da Escola da Defensoria (Edepe), e pela defensora pública Ligia Mafei Guidi, coordenadora do Núcleo Especializado de Infância e Juventude (Neij), que fez um bate-papo com os estudantes sobre a atuação da instituição e do sistema de justiça.

“É muito importante aproximar crianças e adolescentes de seus direitos, assim como dar a oportunidade de eles conhecerem este espaço de acesso à justiça”, disse a defensora pública.

Viviane Segatto, uma das professoras, ressaltou a necessidade de seus estudantes conhecerem diferentes atuações profissionais. “Minha intenção é fazer com que os alunos possam ampliar seu conhecimento do mundo, para, sem pressa, decidirem o que desejam para o futuro”, afirmou.

Durante a conversa, o grupo fez perguntas sobre as diferentes áreas de atividades da DPE-SP, incluindo questões sobre o processo de pedidos de pensão alimentícia, os tipos de punições previstas em lei, entre muitas outras questões.

“Estamos na fase de saber o que queremos de profissão, então pudemos tirar muitas dúvidas. E eu gostei bastante, porque ela falou muitas coisas que até me surpreenderam”, disse a estudante Júlia, do 8º ano.

* Sob supervisão de Fábio Freitas