Ouvidoria-Geral da Defensoria realiza cerimônia de entrega do Prêmio Justiça para Todas e Todos – Josephina Bacariça
“Esta atuação faz parte do compromisso da Defensoria Pública de São Paulo enquanto instituição autônoma e comprometida com os valores do acesso à Justiça e dos Direitos Humanos”
Homenagens e intervenções artísticas deram o clima do evento de entrega do Prêmio Justiça para Todas e Todos – Josephina Bacariça, realizado na noite de 22/5 na Cia Pessoal do Faroeste, na região da Luz (Capital). Presente ao evento, o Defensor Público-Geral do Estado, Davi Depiné Filho, elogiou a iniciativa e parabenizou os vencedores do prêmio. “Com criatividade e empenho, vocês são exemplos para efetivação do cumprimento da função essencial da Defensoria”, disse.
Vencedor do prêmio na categoria Defensor/a Público/a, André Eugênio Marcondes, que atua em São José dos Campos, destacou a luta para que se olhe para as pessoas presas como seres humanos dotados de direitos. Ele foi premiado pelo planejamento da Associação dos Familiares e Amigos dos Presos e Egressos que possibilitou melhorias no sistema carcerário da região, beneficiando cerca de 2 mil detentos e familiares. “Estamos em uma luta de resistência”, resumiu.
Foi realizada também a entrega de um prêmio especial à filha e aos netos de Josephina Bacariça, falecida em 2013, e que passou a nomear a premiação. O evento contou com a participação dos Ouvidores-Gerais da Defensoria Pública de SP, Alderon Costa, e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, Pedro Strozemberg; bem como de Flávia Rahal, Conselheira Consultiva da Ouvidoria-Geral.
Com o objetivo de criar espaço para exposição e reflexão sobre práticas exitosas na Defensoria, na manhã de terça (22) a Ouvidoria-Geral da Defensoria paulista promoveu, na Capital, o “I Seminário de Boas Práticas da Defensoria Pública – Novos caminhos para acesso à justiça”.
Alderon Costa ressaltou a importância do seminário para valorizar o trabalho realizado na Defensoria. “A ideia era: ‘como fazer com que essas experiências possam ser debatidas e divulgadas?’.”
“Se essas práticas, essa forma mais humanitária e humanizada de olhar para suas próprias atribuições puder ser replicada, não tenho dúvida de que a sociedade via sair ganhando”, disse Flavia Rahal, do Conselho Consultivo da Ouvidoria.
O evento contou também com exposições do Ouvidor da Defensoria carioca, Pedro Strozenberg, e de Servidoras da Defensoria paulista sobre trabalhos premiados ou que receberam menção honrosa na premiação, as Agentes Melina Miranda e Paula Cavalcante, Assistente Social e Psicóloga do Grupo de Assessoria Interdisciplinar; as Agentes Lidiane Almeida e Virgínia de Oliveira, Psicóloga e Assistente Social do Centro de Atendimento Multidisciplinar da Regional Central; e a Servidora Josy Rosa, da Unidade de Registro.