Defensoria Pública continua trabalho de análise dos rascunhos dos laudos

“Esta atuação faz parte do compromisso da Defensoria Pública de São Paulo enquanto instituição autônoma e comprometida com os valores do acesso à Justiça e dos Direitos Humanos”

Publicado em 28 de Maio de 2006 às 21:00 | Atualizado em 28 de Maio de 2006 às 21:00

 

O Grupo Especial de Trabalho da Defensoria Pública já analisou todos os rascunhos de laudos relacionados a resistência seguida de morte recebidos do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP).

 

O SubDefensor Público Pedro Giberti afirmou que “os rascunhos analisados mostram uma prevalência de lesões decorrentes de disparos de arma de fogo na região da cabeça e do tórax, alguns de trás para frente e outros de cima para baixo, porém ainda não é possível concluir se houve abuso policial.”

 

O Grupo de Trabalho também analisou os rascunhos de laudos de policiais que foram vítimas naquele período.

 

Segundo Giberti “verifica-se que a quantidade de lesões decorrentes de disparos de arma de fogo nos policiais é muito maior do que em civis, além disso, há uma prevalência de lesões na cabeça e com arma de grosso calibre”.

 

O trabalho do grupo passará agora para uma segunda fase a de acompanhamento dos inquéritos policiais.

 

Giberti destaca “que a Defensoria está a disposição dos familiares das vítimas policiais e civis, que sejam carentes, para realizar o acompanhamento do inquérito policial e propor as medidas judiciais cabíveis.”

 

O atendimento a familiares de vítimas civis e policiais está sendo realizado no Fórum Criminal da Barra Funda, no 2.º andar, sala 439/440/441, de segunda a sexta-feira das 13 às 18 hs.