Junho violeta: cartilha aborda conscientização e combate à violência contra a pessoa idosa

“Esta atuação faz parte do compromisso da Defensoria Pública de São Paulo enquanto instituição autônoma e comprometida com os valores do acesso à Justiça e dos Direitos Humanos”.

Publicado em 16 de Junho de 2020 às 09:00 | Atualizado em 16 de Junho de 2020 às 09:00

Junho é o mês da conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa, batizado como Junho Violeta. Para abordar o tema, a Defensoria Pública de SP, por meio de seu Núcleo Especializado dos Direitos da Pessoa Idosa e da Pessoa com Deficiência, com o apoio da Edepe – escola da Defensoria Pública, publica uma cartilha com informações sobre como identificar e o que fazer contra a violência à essa parcela da população.

O tema ganha ainda mais relevância em um momento de pandemia. Em razão das medidas de quarentena, isolamento e distanciamento social adotados para combater a pandemia por Covid-19, a pessoa idosa passou a permanecer mais tempo no âmbito doméstico e institucional, com importante redução do convívio comunitário e maior dificuldade de acesso aos serviços básicos e em geral.  Nesse cenário, a violência contra a pessoa idosa pode ser agravada, conforme relatório da ONU (Organização das Nações Unidas).

"Foi uma construção coletiva que contou com o olhar essencial dos/as estagiários/as de Gerontologia da EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo), coordenados pela profa. Bibiana Graeff, e dos/as estagiários/as de direito do Núcleo, sempre engajados. Contemplou reflexões de todos os espaços de diálogo sobre a defesa dos direitos da pessoa idosa, dentro e fora da Defensoria Pública. Esperamos contribuir com o reconhecimento das situações de violência e informar sobre os caminhos possíveis de acesso à justiça", afirmou a Defensora Fernanda Dutra Pinchiaro, Coordenadora do Núcleo.

A cartilha traz informações sobre os diversos tipos de violência praticadas contra a pessoa idosa, que pode ser não só física como material e moral, tais como abandono, negligência e discriminação, entre outras. A publicação pode ser acessada de maneira online e está disponível no site da Defensoria.

Para abrir a cartilha, clique aqui.