Redes de Atendimento - Violência Obstétrica

O que é Violência Obstétrica?

É a violência que pode acontecer no momento da gestação, parto, nascimento e/ou pós-parto, e no atendimento ao abortamento.

Pode ser física, psicológica, verbal, e/ou sexual, negligência, discriminação e/ou condutas excessivas, desnecessárias ou desaconselhadas, muitas vezes prejudiciais e sem evidências científicas.

Exemplos:

• Obrigar a fazer lavagem intestinal e impedir de comer;
• Ameaçar, gritar, fazer piadas;
• Não dar informações, desconsiderar desejos, padrões e valores culturais das gestantes e parturientes e divulgar informações que possam insultar a mulher;
• Não permitir acompanhante que a gestante escolher;
• Não fornecer alívio da dor;
• Fazer vários exames de toque sem necessidade e/ou por diversas pessoas e sem o consentimento das mulheres;
• Separar a/o bebê de sua mãe logo após o nascimento sem necessidade urgente;
• Impedir de amamentar sem necessidade etc.

Em caso de mulheres encarceradas são alguns exemplos: mantê-la algemada durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato; Presença de agente penitenciário na sala de parto.

Para ter acesso a mais informações sobre violência obstétrica, acesse a cartilha do NUDEM sobre o tema.

Como previnir a ocorrência da Violência Obstétrica?

O Plano de Parto é um documento altamente recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) pelo potencial de melhorar o nível do atendimento a mulheres e recém-nascidas/os em todo o mundo.

É considerado como uma das práticas mais relevantes, devendo ser estimulada e utilizada por todas as mulheres.

Também está previsto na Lei Estadual nº 15.759/2015 que assegura o direito ao parto humanizado nos estabelecimentos públicos de saúde do Estado.

Esse documento busca garantir às mulheres a participação nas decisões que envolvam o nascimento de sua/ seu filha/o.