Após atuação da Defensoria e do MP, Hospital Pérola Byington, referência no atendimento a mulheres vítimas de violência sexual, retoma atividades na área

“Esta atuação faz parte do compromisso da Defensoria Pública de São Paulo enquanto instituição autônoma e comprometida com os valores do acesso à Justiça e dos Direitos Humanos”.

Publicado em 30 de Março de 2020 às 10:00 | Atualizado em 30 de Março de 2020 às 10:00

Após ser contestado pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público, o Hospital Pérola Byington – Centro de Referência da Saúde da Mulher informou que retomou nesta segunda-feira (30/3) suas atividades que haviam sido temporariamente suspensas no setor de violência sexual e abortamento legal.
 
A suspensão, também noticiada pela imprensa, chegou por meio de uma mulher que teve a consulta desmarcada à análise da Defensoria, por seu Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem).
 
O Nudem e as Promotorias de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e de Saúde Pública da Capital, do Ministério Público, encaminharam então ao hospital um ofício solicitando explicações sobre a suspensão do atendimento.
 
Em resposta, a direção do estabelecimento informou que as atividades suspensas seriam retomadas nesta segunda-feira. Também comunicou que o Projeto Bem Me Quer está atendendo ininterruptamente vítimas de violência sexual, prestando atendimento curativo de lesões e preventivo com administração de profilaxias necessárias para cada caso.
 
O caso contou com a atuação das Defensoras Públicas Paula Sant’Anna Machado de Souza Nálida Coelho Monte e Ana Rita Souza Prata, respectivamente coordenadora, coordenadora auxiliar e integrante do Nudem; da Promotora Silvia Chakian de Toledo Santos, da Promotoria de Justiça de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar; e do Promotor Arthur Pinto Filho, da Promotoria de Justiça de Direitos Humanos – Saúde Pública.