24 Defensoras e Defensores Públicos tomam posse em cerimônia na sede da Defensoria paulista

Vinte e quatro Defensoras e Defensores Públicos tomaram posse nesta sexta-feira (5), na sede da Defensoria paulista, em cerimônia realizada durante sessão do Conselho Superior. Com os novos integrantes, aprovados no VII Concurso de Ingresso na Carreira, são 749 Defensores em atividade em todo o Estado.

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A posse dos novos membros retoma o processo de expansão institucional – o último movimento de ampliação do quadro de Defensores ocorreu no início de 2014. Uma nova posse está prevista para as próximas semanas, alcançando 750 Defensores e Defensoras em atuação em benefício da população carente do Estado.

O Defensor Público-Geral, Davi Depiné, afirmou que a posse é um momento marcante, pois reitera a missão institucional da Defensoria Pública. Lembrou que a cerimônia ocorre no mesmo dia em que a chamada “Constituição cidadã”, de 1988, completa seus 30 anos, destacando o rol de direitos indispensáveis a uma vida digna trazido pela Carta. Citando recente fala de Carlos Ayres Britto, ex-Ministro do Supremo Tribunal Federal, disse que o direito mais importante previsto na Constituição é o que garante acesso à justiça.

“O papel da Defensoria Pública é o papel de efetivação dos direitos humanos e de promoção da dignidade da pessoa humana, e é isso que se espera de todos vocês aqui”, disse Davi Depiné. Ele afirmou que o trabalho é difícil, cheio de altos e baixos, pois a Defensoria defende posições contramajoritárias, e que esse é o papel da instituição. Apontou que em um momento de polarização, no qual direitos que estavam consolidados passam a ser questionados, cresce a importância do papel da Defensoria Pública.

Em seu discurso de posse, representando os demais empossados, a nova Defensora Pública Beatriz Ramos disse que era uma manhã muito feliz e esperada. Afirmou ser um orgulho juntar-se a uma equipe que busca um mundo mais igualitário, em uma instituição crítica à realidade que nos cerca, democrática e aberta, que não impõe um modelo de ser.

Beatriz também disse que apenas conhecimento jurídico não basta para cumprir os ideais da Defensoria Pública, sendo necessários múltiplos saberes. Destacou que a instituição preza pela valorização dos direitos humanos, mesmo num momento político marcado pela polarização e pelo ódio. Por fim, assumiu o compromisso de dar voz às pessoas que sempre tiveram suas necessidades negligenciadas e que os novos Defensores serão persistentes, acreditando nos valores da instituição.

A nova turma de Defensores/as também foi saudada pela Corregedora-Geral, Cristina Guelfi, e demais integrantes do Conselho Superior.