Situação Carcerária

Defensoria de SP garante liberdade de mulher que permaneceu presa indevidamente no CPP do Butantã

Mulher permaneceu presa mais de duas semanas após cumprimento de pena

Publicado em 23 de Junho de 2025 às 18:16 | Atualizado em 23 de Junho de 2025 às 18:16

Foto: Freepik

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A Defensoria Pública do Estado de SP obteve a soltura de uma mulher que permaneceu presa por 18 dias além do prazo previsto para o fim de sua pena, no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) do Butantã, na capital paulista.   

O caso foi identificado durante atendimento realizado pelo Núcleo Especializado de Situação Carcerária (NESC) da Defensoria durante a saída temporária, ação que ocorre periodicamente para oferecer orientação jurídica às mulheres privadas de liberdade. Ao buscar informações sobre sua situação processual, a mulher descobriu, com auxílio da Defensoria, que sua pena estava extinta desde 31 de maio de 2025, mas ainda não havia decisão judicial oficializando o término. 

Mesmo com o cálculo de pena já juntado aos autos, a falha no acompanhamento processual fez com que ela permanecesse privada de liberdade de forma ilegal e indevida por mais de duas semanas. 

Para a defensora pública Nina Cappello Marcondes, responsável pelo pedido de soltura, o episódio evidencia a importância do trabalho de inspeção dentro dos presídios. “O caso reflete a importância do atendimento da Defensoria Pública em presídios, e em especial na saída temporária, destacando que tivemos acesso a ele por meio de atendimento realizado de forma periódica pelo Nesc”, destacou a defensora após a expedição da ordem de soltura.