Evento marca encerramento da III Jornada da Moradia Digna e lança próxima edição
“Esta atuação faz parte do compromisso da Defensoria Pública de São Paulo enquanto instituição autônoma e comprometida com os valores do acesso à Justiça e dos Direitos Humanos”
Evento realizado na noite de quarta-feira (27/6), no Auditório da sede da Defensoria Pública de SP, marcou o encerramento da III Jornada da Moradia Digna, que teve como tema os impactos causados pelos megaprojetos na área de habitação e urbanismo.
Uma das propostas da Jornada é organizar e captar demandas da população e violações do direito à moradia, que são encaminhados para atendimento pela Defensoria Pública. Nos últimos dois anos, Defensores Públicos e entidades da sociedade que trabalham em favor do acesso à habitação têm discutido os efeitos de grandes obras e empreendimentos: durante um final de semana em fevereiro de 2011, defensores públicos, especialistas e cidadãos discutiram o tema, durante evento que reuniu cerca de 1.500 participantes. Em oficinas temáticas, grupos de moradores tiveram a oportunidade de debater temas como regularização fundiária, conflitos fundiários, crédito solidário, entre outros. Clique aqui para saber mais sobre o evento.
Na oportunidade também foi lançada a IV Jornada da Moradia Digna, cuja próxima edição terá como tema “A disputa pela cidade: conflitos urbanos e resistência popular”.
A Jornada da Moradia Digna é fruto da articulação do poder público e de diversas entidades da sociedade civil. O evento é uma realização da Defensoria Pública de São Paulo, Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública, Escola da Defensoria Pública do Estado, União dos movimentos de Moradia, Departamento Jurídico XI de Agosto da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo – 9ª Região, Pastoral da Moradia – Região Episcopal Ipiranga, Centro de Apoio a Iniciativas Comunitárias, Facesp, Garmic, Movimento da População de Rua, Acalo, Central dos Movimentos Populares, Rede Rua, Corrente Viva, Escritório Modelo Dom Paulo Evaristo Arns, Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, Instituto Pólis e Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP).