Evento marca o encerramento da IV Jornada da Moradia Digna

“Esta atuação faz parte do compromisso da Defensoria Pública de São Paulo enquanto instituição autônoma e comprometida com os valores do acesso à Justiça e dos Direitos Humanos”

Publicado em 18 de Outubro de 2013 às 15:00 | Atualizado em 18 de Outubro de 2013 às 15:00

Evento realizado na noite de quinta-feira (17/10), no Auditório da sede da Defensoria Pública de SP, marcou o encerramento da IV Jornada da Moradia Digna, que teve como tema “A luta pela cidade: conflitos urbanos e resistência popular”.

 

 

 

Uma das propostas da Jornada é organizar e captar demandas da população e violações do direito à moradia, que são encaminhados para atendimento pela Defensoria Pública. Durante um final de semana em março deste ano, Defensores, especialistas e cidadãos discutiram o tema, durante evento que reuniu cerca de 1.500 participantes. Em oficinas temáticas, grupos de moradores tiveram a oportunidade de debater temas como regularização fundiária, conflitos fundiários, crédito solidário, entre outros. Clique aqui para saber mais sobre o evento.

 

Para a Defensora Pública Anaí Arantes Rodrigues, Coordenadora do Núcleo de Habitação e Urbanismo da Defensoria, e uma das organizadoras do evento “a Jornada é um momento de trocas de conhecimento e de experiências, que reúne diversos atores como Defensores Públicos, juristas, acadêmicos e movimentos sociais em um único espaço para uma discussão profunda sobre as origens dos problemas da nossa cidade e que caminhos devemos trilhar”.

 

  

 

Segundo Stacy Torres, que integra o Instituto Pólis e representa entidades civis organizadoras do evento, “é interessante ver como o evento tem aumentado e aglutinado pessoas. A IV Jornada da Moradia Digna teve a participação de diversos movimentos sociais, não apenas aqueles ligados à moradia, mas também movimentos de mulheres, de ambulantes, população em situação em de rua”.

 

Marilene Ribeiro pertence à União Movimentos de Moradia (UMM) e representa os movimentos sociais que participaram do evento relatou como conheceu a Defensoria. “Eu conheci a Defensoria num momento muito triste, que foi quando a Prefeitura foi até a minha casa para fazer a reintegração de posse. Naquele época eu tive a ajuda dos movimentos sociais e da Defensoria Pública”.

 

O evento é fruto da articulação do poder público e diversas entidades da sociedade civil, entre as quais a Defensoria Pública de SP, Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública, Escola da Defensoria (Edepe), Centro de Apoio a Iniciativas Comunitárias (Caico), Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos, Central dos Movimentos Populares, Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo, Escritório Modelo Dom Paulo Evaristo Arns, Grupo de Articulação para Moradia do Idoso da Capital (Garmic), Instituto Pólis, Pastoral da Moradia, Rede Rua, União dos movimentos de Moradia, Núcleo de Direito a Cidade da USP e Serviço de Assessoria Jurídica Universitária da USP, Marcha Mundial de Mulheres e Pastoral da Moradia.