3ª aula do I Curso de Defensores Populares debaterá formação do povo brasileiro
“Esta atuação faz parte do compromisso da Defensoria Pública de São Paulo enquanto instituição autônoma e comprometida com os valores do acesso à Justiça e dos Direitos Humanos”
A formação do povo brasileiro será tema da terceira aula do I Curso de Defensores Populares – “O Acesso à Justiça na Perspectiva da Educação em Direitos”, da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPE/SP). A aula acontece amanhã (09/05) e será ministrada pelo advogado Ricardo Gebrim, integrante da Coordenação Nacional do Movimento Consulta Popular.
O Curso De Defensores Populares destina-se a formar cerca de 50 lideranças comunitárias, capacitando-as para que encaminhem suas demandas autonomamente e possam exercer seu papel de protagonistas no processo de transformação social. A formação tem duração de oito meses, com um total de 15 encontros quinzenais, aos sábados, das 9h às 13h, e acontecem no Auditório da Defensoria Pública da União. As inscrições para o I Curso já estão encerradas.
Na última aula, os urbanistas Mariana Fix e Pedro Arantes abordaram o direito à cidade e à moradia e ressaltaram a importância da formação crítica. Para Fix, “a apropriação das teorias acadêmicas potencializa a luta concreta nos espaços de organização popular”. Arantes acredita que o problema da moradia não será resolvido pelo mercado. “Precisamos estar atentos aos recursos públicos que deveriam atender às necessidades da população de baixa renda, mas são usados para responder aos anseios da especulação imobiliária”.
O curso é resultado de uma parceria entre a Escola da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (EDEPE), Escritório Modelo da PUC – SP, União dos Movimentos de Moradia (UMM), Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos e Associação Paulista dos Defensores Públicos (APADEP). Conta, também, com o apoio da Defensoria Pública da União em São Paulo (DPU/SP), Curso Promotoras Legais, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central de Movimentos Populares (CMP), Centro de Educação Popular do Instituto Sedes Sapientiae (CEPIS), União de Mulheres de São Paulo e CEDECA Interlagos.
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